Da janela do meu apertado quarto,
Vejo a doce e prateada lua, ainda crescente.
Vem à memória tantos belos e doces momentos
Da minha jornada passada.
Acalentava tantos sonhos e ilusões,
Ansiava tanto por uma vida plena de sentido.
Hoje, depois de alguns anos,
Começo a ter os pés no chão
E esperar somente naquilo que é possível,
Que está ao meu alcance.
O passado embala a doce realidade.
Os sonhos ainda acontecem,
Mas revestidos de sadio olhar realístico.
Já não ouso me guiar por devaneios
E utopias infundadas.
A. Dionísio
Barreiras, 9/6/2016
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