Ah! esses seres humanos!
Tão belos, tão cheios de virtudes,
Capazes de gestos nobres e significativos!
Ah! esses seres humanos!
Tão cheios de contradição,
De arrogância, prepotência e desamor!
Num momento, atos ricos de humanidade,
Em outro, atos pobres, mesquinhos e maquiavélicos.
Existe redenção para esses pobres e, às vezes, nobres seres?
A. Dionisio
Barreiras (BA), 22.5.2015
sexta-feira, 21 de julho de 2017
MÚSICA
Hoje à tarde, recolhido no silêncio
De minha pobre casa,
Mergulhado em meus muitos pensamentos
Escutava as músicas que tocavam no velho aparelho de som.
Deixei de lado outros pensamentos
E me detive na canção que tocava.
Ouvi atentamente a voz, a orquestra,
As melodias e cada instrumento em particular.
Passei a pensar na beleza da música.
Ela enaltece, enternece, dá gosto à vida.
Nos leva ao passado, nos recorda os bons e maus momentos.
Ela nos traz à memória tantos fatos que passaram
Pela nossa vida.
Ela nos enche de alegria e de emoção.
Mas também desperta uma pontada de dor, saudade e melancolia.
Fecho os olhos e me deixo guiar pelos instrumentos que continuam tocando.
É uma mistura agradável de notas, de sinfonias e de acordes.
Detenho-me na voz que acompanha
De forma tão harmoniosa os instrumentos.
Sinto na mente e no coração uma emoção indescritível.
Um misto de serenidade e aflição me invade.
Transporto-me à fantasia,
Detenho-me na realidade.
Tudo isso provoca a música em nós!
E, certamente , sem ela,
O mundo seria mais árido, vazio, duro e sem sabor.
Sem a música, a poesia da vida
Seria, certamente, menos emocionante.
Sem a música os nossos dias seriam
Mais angustiantes e difíceis de se levar...
Dionisius
Barreiras (BA), 2.2.2015
De minha pobre casa,
Mergulhado em meus muitos pensamentos
Escutava as músicas que tocavam no velho aparelho de som.
Deixei de lado outros pensamentos
E me detive na canção que tocava.
Ouvi atentamente a voz, a orquestra,
As melodias e cada instrumento em particular.
Passei a pensar na beleza da música.
Ela enaltece, enternece, dá gosto à vida.
Nos leva ao passado, nos recorda os bons e maus momentos.
Ela nos traz à memória tantos fatos que passaram
Pela nossa vida.
Ela nos enche de alegria e de emoção.
Mas também desperta uma pontada de dor, saudade e melancolia.
Fecho os olhos e me deixo guiar pelos instrumentos que continuam tocando.
É uma mistura agradável de notas, de sinfonias e de acordes.
Detenho-me na voz que acompanha
De forma tão harmoniosa os instrumentos.
Sinto na mente e no coração uma emoção indescritível.
Um misto de serenidade e aflição me invade.
Transporto-me à fantasia,
Detenho-me na realidade.
Tudo isso provoca a música em nós!
E, certamente , sem ela,
O mundo seria mais árido, vazio, duro e sem sabor.
Sem a música, a poesia da vida
Seria, certamente, menos emocionante.
Sem a música os nossos dias seriam
Mais angustiantes e difíceis de se levar...
Dionisius
Barreiras (BA), 2.2.2015
quinta-feira, 20 de julho de 2017
QUANDO CHEGA A NOITE
Quando chega a noite
A fragilidade nos toma conta!
Os fantasmas nos rodeiam,
Os medos nos devoram,
A alma e o corpo padecem.
Quando chega a noite
As nossas frágeis estruturas nos atormentam
Nossas energias se enfraquecem,
Nossa altivez se rebaixa
E nos deixa sem rumos...
Quando chega a noite
Mergulhamos nas trevas
De nosso obscuro mundo,
Perdemos a noção das coisas
E nos apavoramos quando nossas fantasias
Nos fazem ver aquém da realidade.
Quando chega a noite
Bate em nosso ser
Uma profunda melancolia
Misturada com sentimentos
Que nos paralisam!
Quando chega a noite
Desperta em nós a certeza
Da solidão que nos cerca e nos fere
Desestruturando mais e mais nossa pobre existência.
Quando chega a noite
Mergulhamos na inquietude,
No ardente desejo
Que desponte sobre nós
O sol de cada dia
Nos enchendo novamente
De luz, calor, alegria e esperança.
(Dionisius, Barreiras, 14.2.2015)
A fragilidade nos toma conta!
Os fantasmas nos rodeiam,
Os medos nos devoram,
A alma e o corpo padecem.
Quando chega a noite
As nossas frágeis estruturas nos atormentam
Nossas energias se enfraquecem,
Nossa altivez se rebaixa
E nos deixa sem rumos...
Quando chega a noite
Mergulhamos nas trevas
De nosso obscuro mundo,
Perdemos a noção das coisas
E nos apavoramos quando nossas fantasias
Nos fazem ver aquém da realidade.
Quando chega a noite
Bate em nosso ser
Uma profunda melancolia
Misturada com sentimentos
Que nos paralisam!
Quando chega a noite
Desperta em nós a certeza
Da solidão que nos cerca e nos fere
Desestruturando mais e mais nossa pobre existência.
Quando chega a noite
Mergulhamos na inquietude,
No ardente desejo
Que desponte sobre nós
O sol de cada dia
Nos enchendo novamente
De luz, calor, alegria e esperança.
(Dionisius, Barreiras, 14.2.2015)
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